Ao andar por Mountain View, o veículo parou em sinais vermelhos e emitiu mensagens como “faixa de pedestres está próxima” para alertar a pessoa ao volante. A mesma voz feminina agradável usada em alertas poderia, por exemplo, alertar o motorista se algum dos sistemas do carro falhasse.
Várias personalidades
O carro pode ser programado com várias modalidades de direção. Desde cautelosa, na qual é mais provável que dê a vez para outro carro, até agressiva, quando é mais provável que tome a dianteira.
Christopher Urmson, engenheiro de robótica da universidade de Carnegie Mellon, estava ao volante durante os testes, mas não dirigia o carro. Para tomar o controle do veículo ele tinha três alternativas: pressionar um botão vermelho, pisar no freio ou girar o volante. Durante os testes ele interveio duas vezes. A primeira quando um ciclista desrespeitou um sinal vermelho e a segunda quando um carro à frente parou e deu ré para entrar numa vaga.
Quando voltou ao modo automático, o carro fez um pequeno barulho, parecido como entrar no modo warp de Jornada nas Estrelas, e Urmson então descansou os braços e pôde gesticular ao conversar com um passageiro no banco de trás. Ele contou que o carro chama a atenção, mas a maioria das pessoas acha que ele é apenas uma nova geração dos carros do Street View.
Projeto começou em Stanford
O projeto do carro automático foi concebido por Sebastian Thrun, 43 anos, diretor do laboratório de inteligência artificial da Universidade de Stanford. Ele também é funcionário do Google e o criador do serviço Street View.
Em 2005, ele liderou uma equipe de Stanford que criou o carro automático Stanley. O projeto foi o vencedor de um concurso realizado pela Darpa, agência científica do governo dos Estados Unidos, e ganhou um prêmio de US$ 2 milhões. No concurso, o Stanley andou sozinho por mais de 200 quilômetros no deserto da Califórnia.
Além do time de 15 engenheiros trabalhando no atual projeto, o Google contratou mais de dez pessoas, todas com histórico perfeito de direção. Elas foram contratadas para ao volante durante os testes, ganhando US$ 15 por hora. O Google usa seis carros Prius, da Toyota, e um Audi TT no projeto.
NYT |
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