O Brasil está avançando no uso de computadores, mas uma parcela  considerável dos lares do país ainda não tem uma máquina. Uma pesquisa  divulgada nesta sexta-feira (19) aponta que 58% das casas têm ao menos  um PC, mas essa distribuição é desigual: enquanto no Sudeste 66% dos  lares possuem a máquina, no Nordeste esse índice é de 42%.
  De acordo com o estudo, feito pela consultoria Ipsos a pedido da Intel,  há uma forte tendência de aumento no número de máquinas em casas que já  têm micro. De acordo com a empresa, “o computador deixa de ser um item  "da família", que é compartilhado por todos os membros do lar, para  tornar-se um item pessoal, que reflete os usos, costumes e personalidade  do dono”.
  No Distrito Federal, por exemplo, 35,6% das pessoas usam o computador  individualmente. Estados como Rio de Janeiro (25,9%), Minas Gerais  (25,7%) e Goiás (25,3%) também têm índices altos de uso individual. Na  contramão, há Estados em que é alta a taxa de pessoas que compartilham a  máquina: no Rio Grande do Sul, 91,7% das pessoas usam o PC com outras  pessoas.
  Cássio Tietê, diretor de marketing da Intel Brasil, diz em comunicado  que essa tendência, “comum nos mercados mais maduros”, “vai guiar o  crescimento do mercado no futuro próximo”.
  – É natural que o brasileiro queira um computador que seja efetivamente  pessoal, que seja só seu e reflita sua personalidade, seus maneirismos.
  De acordo com a pesquisa, a expectativa é de que o mercado de PCs  continue aquecido no ano que vem, já que 38% dos entrevistados disseram  querer comprar um computador nos próximos 12 meses. 15,2% das pessoas  contaram que pretendem comprar um desktop (PC de mesa), 14,3% querem um  notebook e 2,3% preferem um netbook (computador portátil voltado  principalmente para o acesso à internet e que não é tão potente).


